UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA Boa Vista, 09 de Maio de 2025

Resumo do Componente Curricular

Dados Gerais do Componente Curricular
Tipo do Componente Curricular: DISCIPLINA
Unidade Responsável: PROG. DE POS-GRAD. EM ANTROPOLOGIA SOCIAL (11.86.01.17)
Código: PGAN-121
Nome: ANTROPOLOGIA DA CIÊNCIA E DA TÉCNICA
Carga Horária Teórica: 60 h.
Carga Horária Prática: 0 h.
Carga Horária Total: 60 h.
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Equivalências:
Excluir da Avaliação Institucional: Não
Matriculável On-Line: Sim
Horário Flexível da Turma: Não
Horário Flexível do Docente: Sim
Obrigatoriedade de Nota Final: Sim
Pode Criar Turma Sem Solicitação: Não
Necessita de Orientador: Não
Exige Horário: Sim
Permite CH Compartilhada: Não
Quantidade de Avaliações: 4
Ementa/Descrição: A discussão sobre os modos ação e realidade e de representação do real culturalmente elaborados no pensamento euroamericano e ameríndio. O debate sobre Natureza e Cultura, Humanidade e Animalidade, Sujeito e Objeto, Técnica Social e Técnica Material. A abordagem sociohistórica e teórica das tradições ocidentais de conhecimento (helênica, britânica, francesa, alemã, italiana, americana e marxista) e suas intencionalidades sobre a Matéria. A problematização das noções de Artes do Fazer, Habilidade, Competência, Técnica, Tradição de Conhecimento, Artesanato, Ciência e Tecnologia, Agência e Rede. A discussão sobre Trabalho, Tarefa, Sociotécnica e Organização Socio-Ecológico-Territorial do Cosmos. O debate sobre Cultura Material, Matéria e Energia, Ordem e Caos, Ambiente e Corpo, Objeto Técnico e Máquina. A abordagem da Modernidade como paradigma da racionalidade instrumental e do mundo domesticado (Antropoceno): Estado, Mercado e Ciência. A problematização do pensamento ameríndio e da ecologia de saberes na construção de epistemologias decoloniais e não-hegemônicas. A perspectivização da Ciência e Técnica na Educação Intercultural.
Referências: AKRICH, M. “Como descrever os objetos técnicos? ”. In Boletim Campineiro de Geografia, v.4, n1. 161-181, 2014. ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. BALANDIER, G. A desordem: Elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. BARTH, F. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000. BERGER, Peter L. & LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985. BOUDON, Raymond. A ideologia. São Paulo: Editora Ática, 1989. CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Investigações de Antropologia Política. Porto: Afrontamento, 1979. DESCOLA, Phillipe. Societies of nature and the nature of society. In: Adam Kuper, Conceptualizing Society. London & New York: Routledge, 1992, p. 107-126. DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Espaço da sociologia. Lisboa: Edições 70, 1980. ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Uma formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 2011a. ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. FABIAN, Johannes. O tempo e o outro. Como a antropologia estabelece seu objeto. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013. FERRET, Carole. Towards an anthropology of action: From pastoral techniques to modes of action, Journal of Material Culture. v.19, n.3, p.279-302. 2014. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012. GELL, Alfred. Arte y agencia: uma teoria antropológica. Buenos Aires: Paradigma indicial, 2019. GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991. HABERMAS, Jürgen. Consciências Moral e Agir Comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. IANNI, Octavio e FERNANDES, Florestan (Orgs). Marx: Sociologia. São Paulo: Editora Ática, 1996. INGOLD, T. “Da transmissão de representações à educação da atenção”. Educação, v. 33, n. 1, p. 6-25, 2010. INGOLD, T. “Humanidade e animalidade”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 28, ano 10, 1995. INGOLD, T. “Trazendo as coisas de volta à vida: Emaranhados criativos num mundo de materiais”. Horizontes Antropológicos, v.18, n.37, p. 25-44, 2012. INGOLD, T. The Perception of the Environment: Essays on livelihood, dwelling and skill. London and New York: Routledge, 2000. INGOLD, T.; KURTTILA, T. “Perceiving the environment in Finnish Lapland”. Body and Society, v. 6 n. 3-4, p. 183-196, 2000. KENT, S. Domestic architecture and the use of space. An interdisciplinary cross-cultural study. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. KENT, S. Farmers as hunters. The implications of sedentism. Cambridge: Cambridge University Press, 1989. LEMONNIER, P. Mundane Objects: Materiality and non-verbal communication. Walnut creek, California: Left coast Press, 2012. LEROI-GOURHAN, A. Evolução e técnicas I: O homem e a matéria. Lisboa: Edições 70, 1971. LEROI-GOURHAN, A. O gesto e a palavra II: Memória e os ritmos. Lisboa: Edições 70, 1983. LEVINE, Donald. Visões da tradição sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. LÉVI-STRAUSS, C. “Natureza e Cultura”. As estruturas elementares do parentesco. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro I. São Paulo: Boitempo, 2017. MAUSS, Marcel. Manual de etnografía. Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica. 2006. MAUSS, Marcel. Sociología y Antropología. Madrid: Editorial Tecnos, 1971. MERTON, Robert K. Ensaios de sociologia da ciência. São Paulo: Associação Filosófica Scientiae Studia; Editora 34, 2013. MILLER, D. Trecos, Troços e Coisas. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. MURA, Fabio. “A política como técnica de uso e como ato transformador: algumas reflexões a partir do caso dos Kaiowa de Mato Grosso do Sul”. In Sautchuk, C. Transformações técnicas. Brasília: ABA Publicações, 2017. MURA, Fabio. “De sujeitos e objetos: um ensaio crítico de Antropologia da técnica e da tecnologia”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v.17, n.36, p. 95-125, 2011. OLIVEIRA, Roberto Cardoso (Org.). Mauss: Antropologia. São Paulo: Editora Ática, 1979. PFAFFENBERGER, Bryan. “Social Anthropology of Technology”. In: Annual Review of Anthropology. Vol. 21, 1992. RAPOPORT, Amos. “Spatial Organization and the Built Environment”. In: T. Ingold (editor) Companion Encyclopedia of Anthropology. London and New York: Routledge, 1994. ROSSI, Paolo. Los Filósofos y las Máquinas, 1400-1700. Barcelona: Editorial Labor, 1966. SAUTCHUK, Carlos E. “Aprendizagem como gênese: prática, skill e individuação”. Horizontes Antropológicos, v.21, n.44, p. 109-139, 2015. SCHÜTZ, Alfred. Sobre múltiplas realidades. RBSE Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 18, n. 52, p. 13-47, 2019. SIMONDON, Gilbert. El modo de existencia de los objetos técnicos. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007. SIMONDON, Gilbert. La individuación a la luz de las nociones de forma e información, 2009. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1986. WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2012. WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: EdUNB, 2015. WEBER, Max. Sobre a teoria das ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974.

SIGAA | DTI - Diretoria da Tecnologia de Informação - (95) | Copyright © 2006-2025 - UFRR - novo-sig-server3.jboss3 v4.15.10_s.18