TRAJETÓRIA ESCOLAR DE ESTUDANTE IMIGRANTE VENEZUELANA EM BOA VISTA – RORAIMA: UM ESTUDO DE CASO
Língua. Relações de poder. Escola. Preconceito linguístico. Imigrante.
O trabalho tem como principal objetivo refletir sobre as relações de poder e os reflexos
dos preconceitos linguísticos e culturais como desafio na vivência de imigrante
venezuelana em contexto escolar. Fundamentado teoricamente, principalmente, em
pesquisas de autores da Linguística Aplicada, como: Maria D’Ajuda Alomba Ribeiro e
Rouse Karoline Coelho Duarte Santos (2020), Gabriel Nascimento e Maria D’Ajuda
Alomba Ribeiro (2021). Há vários trabalhos que tratam sobre o tema, mas este vem
mostrar o olhar do ponto de vista do acolhido em relação ao preconceito linguístico.
Assim, esta pesquisa propõe que os profissionais da Educação, alunos e sociedade
em geral reflitam sobre os reflexos dos preconceitos linguísticos e culturais no
processo de escolarização dos alunos imigrantes, e o impacto desses na
aprendizagem e vida social do sujeito em questão. O corpus empregado na pesquisa
é constituído pela trajetória escolar de estudante imigrante venezuelana, que enfrenta
dificuldades de adaptação na escola, visto que a chegada em um novo país é só o
primeiro passo para se tentar viver melhor, pois a imersão em uma nova língua e
cultura é repleta de medos, dúvidas e problemas provocados pelo poder exercido por
essa língua, agora presente em sua rotina. A pesquisa pretende contribuir na
observação, análise, compreensão e reflexão da vivência dos estudantes imigrantes
diante do poder que a língua exerce enquanto instrumento político e cultural de
dominação, e os reflexos dele no processo de escolarização de estudantes imigrantes
venezuelanos.