Banca de DEFESA: YENARA ALVES GUEDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : YENARA ALVES GUEDES
DATA : 17/09/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do POSAGRO
TÍTULO:

COBERTURA MORTA E CONSÓRCIO COM FEIJÃO-DE-PORCO NO DESEMPENHO AGRONÔMICO INICIAL DE ASPARGO (Asparagus officinalisL.)


PALAVRAS-CHAVES:

Asparagus officinalis L.;Produção de mudas; Canavalia ensiformis L.; Consórcio com leguminosa; Cobertura de solo.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

O aspargo é uma hortaliça perene da família Asparagaceae, tem seu crescimento, desenvolvimento e produção maximizados pelo manejo com cobertura do solo e consórcio. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento agronômico inicial do aspargo cv. Nilo, em consórcio com feijão-de-porco, na presença e ausência de cobertura morta do solo,na savana de Roraima. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e outro em condições de campo, no Centro de Ciências Agrárias, Campus Cauamé da Universidade Federal de Roraima (CCA/UFRR), no município de Boa Vista-Roraima. No primeiro experimento avaliou-se a emergência das plântulas de aspargo em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com dois tratamentos (sementes comerciais e sementes de plantas cultivadas) e quatro repetições de 150 sementes, cada. Aos 25 dias após a semeadura (DAS), analisou-se: emergência (%), tempo médio de emergência e índice de velocidade de emergência. O segundo experimento foi realizado com plântulas normais com idade de 30 DAS. Foi utilizado o DIC com 5 tratamentos e 4 repetições de 15 plantas, cada. Os tratamentos consistiram na combinação de solo (10; 20; 30; 40 e 50%), húmus (10; 20; 30; 40 e 50%) e casca de arroz carbonizada - CAC (0; 20; 40 e 80%), sendo designados por: S50H50CAC0; S40H40CAC20; S30H30CAC40; S20H20CAC60; S10H10CAC80. Aos 30 dias após o transplantio das plântulas, avaliou-se: altura da planta e comprimento da raiz, relação AP/CR, número de hastes, de ramos e de raízes carnosas. No experimento três, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados, com dois tratamentos (com e sem cobertura do solo), com 12 repetições, avaliando-se 10 plantas de aspargo na área útil de cada parcela. Aos 90 dias após o plantio do Aspargo (DAPAsp) aplicou-se a cobertura morta do solo com uma camada de 5 cm de casca de arroz proveniente de baias de equinos. A primeira avaliação ocorreu aos 120 DAPAsp, quando em cultivo solteiro, antes do plantio do feijão-de-porco, fez-se a avaliação de 10 plantas de aspargo para avaliar as seguintes variáveis: altura da maior haste; número de hastes por planta;comprimento, diâmetro e número de turiões por hectare. A segunda avaliação foi realizada aos 210 DAPAsp, que correspondeu a 90 dias após o plantio do feijão-de-porco (DAPFP), avaliando-se 6 plantas do feijão-de-porco na área útil de cada parcela, mensurou-se: altura da planta; diâmetro do coleto; número de vagens por planta; massa fresca e massa seca da planta por hectare. A terceira avaliação foi realizada aos 240 DAPAsp (120 DAPFP), avaliando-se em 10 plantas de aspargo em consórcio com o feijão-de-porco: altura da maior haste; número de hastes por planta; comprimento, diâmetro, número de turiões por hectare, e número de turiões comerciais por hectare (NTC); massa fresca e seca das hastes de aspargo por hectare; massa seca das plantas do consórcio por hectare. A quarta avaliação foi realizada nas plantas de aspargo após o corte do feijão-de-porco, aos 120 DAPFP, avaliando-se no aspargo as seguintes variáveis: altura da maior haste; número de hastes por planta; comprimento; diâmetro, número de turiões por hectare; NTC; massa fresca e seca das hastes por hectare; massa fresca dos turiões por hectare; massa seca das plantas por hectare do consórcio. As análises estatísticas foram realizadas no programa R versão 4.2.1, ao nível de p < 0,05 de significância. Sementes comerciais de A. officinalis apresentam maior percentagem de emergência que sementes provenientes de plantas cultivadas. Os melhores substratos para o crescimento de plântulas de aspargo devem conter de 20 a 60 % de CAC. A cobertura morta do solo com casca de arroz usada como cama em baias de equino não influencia no desenvolvimento vegetativo do feijão-de-porco cultivado em consórcio com o Aspargo na savana de Roraima. O número de turiões comerciais do aspargo em consórcio com o feijão-de-porco e com cobertura morta do solo com palha de arroz oriunda de baias de equino é superior quando não se adota o consórcio e a cobertura morta.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1026752 - JOSE MARIA ARCANJO ALVES
Externo ao Programa - 3394242 - JOÃO LUIZ LOPES MONTEIRO NETO - nullExterno ao Programa - 3327379 - RICARDO MANUEL BARDALES LOZANO - null
Notícia cadastrada em: 12/09/2024 10:24
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