PROFHISTORIA PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE HISTÓRIA DIRETORIA DE POS-GRADUACAO Teléfono/Ramal: No informado

Banca de DEFESA: JUNIOR ARAUJO RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JUNIOR ARAUJO RIBEIRO
DATA : 26/06/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Formato Remoto
TÍTULO:

POVOS INDÍGENAS DE RORAIMA NA DITADURA CIVIL-MILITA (1964-1985) À LUZ DA COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE: CONSIDERAÇÕES SOBRE POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA


PALAVRAS-CHAVES:

Ditadura civil-militar, Amazônia na Ditadura, Comissão Nacional da Verdade, Yanomami na Ditadura.     


PÁGINAS: 113
RESUMO:

Passados 60 anos do golpe civil-militar (1964) que soterrou a democracia brasileira e impôs uma ditadura que perdurou por 21 anos, observa-se que a sociedade brasileira permanece em constantes lutas e embates ideológicos, sociais e políticos, parte dela em defesa do Estado Democrático de Direito, outra parte, inclinada e até mesma reivindicando a volta da ditadura, o que lhe confere como um dos grandes desafios da sociedade brasileira. E, esta latência em torno da ditatura não se restringe as forças progressistas e conservadora do campo sociopolítico e ideológico na sociedade, no debate acadêmico também se presencia discussões acerca dos ecos e do que nos restam da ditadura, ou ainda, alguns chegam apontar que a ditadura nunca acabou. Já no âmbito da Educação Básica pública, o livro didático continua a configurar na ferramenta hegemônica de apoio para o ensino escolar das aulas de História da Educação Básica pública brasileira, mas sua abordagem acerca do ensino da história da ditadura precisa mudar, considerando que sua abordagem se confundi com a transmissão/reprodução do mesmo discurso ufanista dos generais ditadores que assumiram a presidência da República de 1964 a 1985, dos seus “feitos” políticos econômicos, silenciando outras histórias, a dos indígenas, das mulheres, negros e quilombos, dos trabalhadores do campo, por exemplo, mesmo 60 anos depois. Transgredindo esta abordagem do livro didático, a presente pesquisa tem como objetivo evidenciar a relação dos povos indígenas de Roraima na ditadura militar à luz da Comissão Nacional da Verdade (CNV), visando apresentar subsídios de possibilidades e desafios como recurso didático de ensino de História para o 9º Ano do Ensino Fundamental. A pesquisa justifica-se por três razões: primeiro pelos inúmeros relatos de professores e professoras que revelam as dificuldades e os receios de tratar sobre a ditadura em sala de aula, em função dos discursos negacionistas. Segundo, estudos sobre dissertações do ProfHistória identificaram que as pesquisas no ensino de História sobre a ditadura civil-militar não estão entre os temas mais discutidos entre mestrandos/a. A terceira razão, manifesta-se na pouca visibilidade sobre a ditadura na Amazônia, sobretudo a violência sobre a qual se construiu, especialmente contra os povos indígenas. A metodologia utilizada foi bibliográfica e documental. O problema que suscitou a pesquisa foi como reverter a baixa visibilidade ou ensino da história dos povos indígenas de Roraima na ditadura militar, a partir de recursos ou fontes que ultrapassem o livro didático? Sendo este, o recurso mais utilizado pelos professores. Desse modo, o objetivo final da pesquisa foi produzir um esboço de sequência didática que aborde a temática e possa ser aplicada no 9º Ano do Ensino Fundamental, contribuindo para a visibilidade da temática e atendendo à Lei Federal 11.645/2008. Para tanto, as fontes que embasam a pesquisa e a sequência didática são os relatórios da Comissão Nacional da Verdade referente aos Povos Indígenas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2361009 - MONALISA PAVONNE OLIVEIRA
Interno - ***.638.558-** - MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA - IFRR
Interna - 2720924 - ANANDA MACHADO
Externa à Instituição - MAURA LEAL DA SILVA - UNIFAP
Notícia cadastrada em: 13/06/2024 20:25
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