PRONAT PROG. DE POS-GRAD. EM REC. NATURAIS - DOUTORADO DIRETORIA DE POS-GRADUACAO Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: ALAN ROBSON ALEXANDRINO RAMOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALAN ROBSON ALEXANDRINO RAMOS
DATA: 23/09/2020
HORA: 15:00
LOCAL: PRONAT/UFRR
TÍTULO:

EXPLORAÇÃO DE OURO E (IN) SUSTENTABILIDADE NO RIO URARICOERA, TERRA INDÍGENA YANOMAMI


PALAVRAS-CHAVES:

Garimpo. Ouro. Terra Indígena. Sustentabilidade. Amazônia.


PÁGINAS: 28
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A Amazônia é devastada através de várias frentes, seja a natureza ou as culturas ali insertas. A mineração em terras indígenas brasileiras possui dinâmica social, ambiental e econômica que serão objeto de análise de caráter interdisciplinar, em específico da exploração aurífera no Rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, Roraima - Brasil. A metodologia do trabalho envolverá exame bibliográfico e documental, especialmente de processos judiciais em curso na Justiça Federal em Roraima, em que serão analisados qualitativa e quantitativamente depoimentos de 519 garimpeiros entre os anos de 2010 e 2017, bem como a observação participante do autor e orientadora, para compreensão do fenômeno. Elucidar-se-á, através da análise dos dados e percepção dos atores, em cotejo com a literatura científica, a dinâmica do garimpo, apontando-se como se dá a extração, destinação do ouro como mercadoria, envolvidos, prejuízos, alternativas econômicas à atividade ilegal e a insustentabilidade dessa exploração. A análise terá como cerne a voz Yanomami e os severos prejuízos causados pela atividade ilegal aos indígenas e a sua terra-floresta, decorrente também de falha fiscalização do Estado. A atividade garimpeira gera externalidades econômicas e há divergências entre a proteção e responsabilidades inscritos na ordem jurídica brasileira e o fenômeno clandestino estudado, em violação às vozes indígenas, científicas e a imperativo ético, que coadunam na possibilidade de prejuízos e no fim do mundo e do povo Yanomami decorrente da insustentabilidade da atividade desenvolvida. A insustentabilidade é clamada pelos Yanomami, especialmente na voz do Xamã Davi Kopenawa, indo os saberes indígenas ao encontro da literatura científica e filosófica, especialmente em face dos males causados pelo mercúrio e ausências estatais. No garimpo são estabelecidas novas relações de poder paralegal. Atuações pontuais do Estado aparentemente vem sendo insuficientes para interromper a atividade lucrativa que destrói a Amazônia e seus povos e que vem culminando no fim do mundo Yanomami


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1633807 - GEORGIA PATRICIA DA SILVA FERKO
Interno - 2026812 - MARCOS JOSE SALGADO VITAL
Externo ao Programa - 1743302 - MARIA BARBARA DE MAGALHAES BETHONICO
Externo ao Programa - 2352244 - MAXIM PAOLO REPETTO CARRENO
Notícia cadastrada em: 23/09/2020 14:54
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