DA GESTÃO TERRITORIAL INDÍGENA TRADICIONAL À PLANEJADA: UMA ANÁLISE DOS ESFORÇOS POR AUTONOMIA ECONÔMICA NA COMUNIDADE INDÍGENA JABUTI (BONFIM, RR)
Terras Indígenas, Desenvolvimento Econômico, Gestão Territorial, Etnozoneamento, Povos Indígenas, Roraima.
Roraima é um estado da federação brasileira com uma forte presença indígena, haja vista mais de 40% do seu território ser composto por 32 Terras Indígenas (TI’s), divididas entre 09 (nove) principais etnias: Macuxi, Wapichana, Sapará, Taurepang, Ingarikó, Patamona, Wai-Wai, Yekuana e Yanomami. Diante desse fenômeno, destaca-se neste estudo a questão da Gestão Territorial Indígena, voltado ao desenvolvimento socioeconômico da Comunidade Jabuti, por meio da implantação de três projetos agropecuários implantados na comunidade, sendo o primeiro por incentivo do Governo do Estado de Roraima em parceria com a Secretaria do Índio, e os demais de iniciativa da própria comunidade com apoio da Embrapa e o Instituto Federal de Roraima. Visto que, esse novo modelo de gestão dos territórios indígenas é resultado das influências capitalistas sobre seus territórios. Dessa forma, a implantação dos três projetos agrícolas mencionados, deverá ser bem descrita e avaliada, atentando-se para as suas consequências imediatas. Como também, a pesquisa terá que, se concentrar na produção de um zoneamento agroclimático, para identificar áreas e os cultivos mais apropriados para a região a partir de técnicas de Cartografia e Geoprocessamento, bem como, após a descrição e avaliação desses projetos agrícolas e estabelecido o Zoneamento Agroclimático, em uma porção do território Jabuti, será o momento de discutir com a comunidade os resultados obtidos e de produzir, finalmente, um Etnozoneamento juntamente com os membros e lideranças da comunidade.