PRONAT - MESTR PROG. DE POS-GRAD. EM REC. NATURAIS - MESTRADO DIRETORIA DE POS-GRADUACAO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: BRUNA MENDEL NAISSINGER

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNA MENDEL NAISSINGER
DATA : 12/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa Remota por meio da Plataforma de Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP
TÍTULO:

CONTROLES ABIÓTICOS DE UMA SAVANA AMAZÔNICA: UMA ABORDAGEM DE SENSORIAMENTO REMOTO MULTISENSOR


PALAVRAS-CHAVES:

Savanas, Enclaves, Floresta Amazônica, Bacia Hidrográfica Amazônica, Saúde ecológica.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Savanas sustentam grande biodiversidade e altos níveis de endemismo de espécies, ocorrendo em todo o mundo, inclusive como enclaves em meio à densa floresta Amazônica. Os enclaves funcionam como zonas de recarga da bacia hidrográfica Amazônica, que, dadas as dimensões continentais, desempenham um papel central no ciclo hidrológico. A despeito dessa importância, estes ecossistemas pouco conhecidos estão ameaçados pela expansão do agronegócio e pelo avanço do aquecimento global. O diagnóstico da saúde ecológica das savanas da Amazônia depende da quantificação de seus determinantes abióticos, bióticos e antrópicos. Este trabalho apresenta a quantificação dos efeitos diretos e indiretos de variáveis abióticas estruturadas em um Modelo de Equações Estruturais (SEM) na savana da Bacia Sedimentar do Tacutu (Roraima, Brasil). Os modelos incluíram os preditores com pretenso efeito direto Precipitação, Temperatura e Frequência de Inundação, Capacidade de Troca Catiônica (CEC), Estoque de Carbono Orgânico do Solo, Densidade Aparente do Solo e Percentual de Areia do Solo, os preditores com pretenso efeito indireto foram: Rochas, Formas de relevo, Altitude e Declividade. A variável dependente foi o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) em uma série temporal. Nove imagens multiespectrais Sentinel-2 de 2017 a 2021, imagens de radar ALOS PALSAR e o modelo digital de elevação NASADEM foram utilizados para construir a Frequência de Inundação e as Planícies Fluviais por meio do Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME) e da fusão de imagens ópticas e de radar em softwares open source. Demais preditores foram obtidos em repositórios públicos. Os resultados mostraram que altitude e declividade não tiveram efeito indireto no NDVI, a magnitude dos efeitos indiretos das rochas e formas de relevo foi de 0.33 e 0.16, respectivamente. Dentre os efeitos diretos, temperatura e frequência de inundação tiveram baixo efeito negativo (-0.11 e -0.15) e a precipitação teve efeito positivo (+0.23). Os solos tiveram maior poder preditivo direto, via densidade aparente (-0.37) e CEC (-0.27), as relações negativas são explicadas pela presença de horizontes coesos e pela aluminotoxidade, essas variáveis dos solos, por sua vez, foram controladas pelas rochas (-0.47 e -0.71). Juntos, temperatura, precipitação, frequência de inundação, densidade aparente, CEC, estoque de carbono orgânico e percentual de areia, explicam 48% da variação do NDVI. A história evolutiva, culminando em sua dinâmica sedimentar recente, influencia indiretamente a distribuição da vegetação nesta savana Amazônica. A água tem um efeito positivo, porém, em excesso restringe o desenvolvimento da vegetação, de modo que áreas com melhor drenagem dos solos, menos compactados, são favorecidas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - TATIANA MORA KUPLICH - INPE
Interna - 014.330.429-16 - CAROLINA VOLKMER DE CASTILHO - UFSC
Externa ao Programa - 2188045 - LUIZA CAMARA BESERRA NETA
Externo ao Programa - 627.010.027-53 - REINALDO IMBROZIO BARBOSA - INPA
Notícia cadastrada em: 11/05/2022 15:46
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