Banca de DEFESA: JULIANA ROSAS CORRÊA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA ROSAS CORRÊA
DATA : 15/03/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Pronat
TÍTULO:

EFEITOS ANTRÓPICOS NO IGARAPÉ UAI (BOA VISTA/RR) A PARTIR DA URBANIZAÇÃO DESORDENADA

PALAVRAS-CHAVES:

Recursos Hídricos. Danos ambientais. Ocupação irregular. PAR. APP.

PÁGINAS: 83
RESUMO:

A urbanização desordenada da cidade de Boa Vista – RR, vem se intensificando nos últimos anos, cada vez mais expandindo a cidade para a Zona Oeste, que atualmente é a área com maior densidade demográfica. Essa expansão urbana ocorrente de forma desordenada tem suprimido recursos hídricos de modo a trazer transtornos ambientais. O Igarapé Uai é um córrego pequeno, situado na malha urbana, sendo o mesmo afluente do Igarapé Grande, assim, ao longo dos anos o Igarapé Uai, tem sofrido danos ambientais proporcionados pela urbanização desordenada, que não respeitou sua Área de Preservação Permanente (APP), o que pode ter intensificado os efeitos negativos da urbanização desordenada. Visando entender como este processo de ocupação tem prejudicado o corpo hídrico, delineou-se como objetivo geral “Avaliar os danos ambientais da urbanização desordenada no curso fluvial do Igarapé Uai na cidade de Boa Vista, Estado de Roraima” para alcança-lo utilizou-se como instrumentos de coleta de dados, Protocolo de Avaliação Rápida de habitats fluviais (PAR) de Callisto et al. (2002), análises físico-químico e microbiológica e entrevistas semiestrutura com os moradores da margem do córrego. Para a aplicação do PAR foram selecionados cinco trechos do igarapé (T1; T2; T3; T4; T5) e para as análises de água, dois destes cincos (T2 e T4). Por sua vez, para as entrevistas foram realizadas em quinze residências, cujas foram sorteadas, com participantes maiores de dezoito anos de ambos os sexos. Assim mediante a realização da pesquisa, constatou-se que o Igarapé Uai apresenta graves danos ambientais provocados pela a ação antrópica, principalmente nas áreas com maior interação humana, como a poluição e contaminação da água, que são efeitos diretos do descarte irregular de resíduos sólidos e esgoto doméstico e ainda assoreamento e eutrofização, cujos são acentuados pela remoção da cobertura da margem, cuja tem papel fundamental na proteção e manutenção de cursos d’água. Quanto os habitats fluviais, concluiu-se que os trechos T1, T2 e T3 estão impactados, enquanto os T4 e T5 estão alterados. Para a população residente nas proximidades do corpo hídrico, os principais problemas são inundações, mau cheiro e animais peçonhentos, assim a maior parte dos entrevistados acredita que a canalização do córrego é a solução desses problemas e confessam que só residem na área, visto que, devido a tais problemas o custo habitacional é menor. Por fim, é preciso investimento em educação ambiental para conscientizar a população quanto a importância do meio ambiente, principalmente da água, e desenvolver políticas públicas efetivas que sanem a necessidade por moradia garantindo a saúde dos recursos hídricos.

MEMBROS DA BANCA:
Interna - 6387952 - ARLENE OLIVEIRA SOUZA
Externo ao Programa - 1344205 - CARLOS EDUARDO LUCAS VIEIRA - nullPresidente - 1456797 - CARLOS SANDER
Interna - 1633807 - GEORGIA PATRICIA DA SILVA FERKO