PATRIMÔNIO E ANCESTRALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA: aprendendo e ensinando a partir da Comunidade Indígena São Marcos – Boa Vista/RR.
Patrimônio; Ancestralidade; Ensino de História; Comunidade Indígena São Marcos.
A presente pesquisa, denominada “PATRIMÔNIO E ANCESTRALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA: aprendendo e ensinando a partir da Comunidade Indígena de São Marcos – Boa Vista/RR”, tem por objetivo questionar a narrativa histórica hegemônica, defendendo a importância das vozes indígenas na produção de saberes e fazeres a serem incorporados pela História escolar. Este trabalho é símbolo de uma coletividade pulsante na veia ancestral e embasado teoricamente por autores como: Márcia Weika Kambeba (2021), Daniel Munduruku (2017), Ailton Krenak (2022), Carmem Zeli de Vargas Gil (2020), Átila Tolentino (2018), Nilton Mullet Pereira (2018), Flávia Eloisa Caimi (2011), entre outros. A Comunidade indígena São Marcos assume papel importante dentro desse processo de pesquisa, pois escolhemos discutir patrimônio e ancestralidade a partir da mesma, devido ao fato da sua localização ser ponto de disputa e invasão no período de ocupação do Vale do Rio Branco. A ancestralidade e o patrimônio, por meio da educação patrimonial, têm ocupado espaços que efetivam a perspectiva decolonial nas salas de aula. E, por meio de todas essas temáticas, foi pensado em como sintetizar essas informações em um produto materializado, foi então que surgiu a sala multimodal, que se apoia na discussão de cultura digital para apresentar os resultados da pesquisa. A referida sala foi produzida pelos alunos do 8º ano do Colégio Militarizado Professora Conceição da Costa e Silva - CEM X e ficará disponível para professores e demais interessados em utilizar para auxiliar nas aulas ou pesquisas futuras.