Projeto Pedagógico do Curso

a) Ter sólida formação generalista, e um olhar atento para o ambiente amazônico, nas questões relacionadas ao conforto ambiental e planejamento urbanístico de cidades fronteiriças;

b) Ter aptidão para compreender e traduzir em seus projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, as necessidades de indivíduos, grupos sociais e de comunidades, com relação à concepção, organização e construção de espaços interiores e exteriores;

c) Ter competência técnica no sentido de ser capaz de conservar e valorizar o patrimônio construído;

d) Ser capaz de olhar criticamente a realidade e as questões que dela emergem, considerando sua complexidade de forma a propor soluções mais eficientes e factíveis, em seus projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos;

e) Atuar como elemento dinâmico e responsável, respeitando as características sociais, culturais e ambientais, protegendo o equilíbrio natural e utilizando de maneira racional e sustentável dos recursos disponíveis.

 

 

a) o conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes e de todo o espectro de necessidades, aspirações e expectativas individuais e coletivas quanto ao ambiente construído;

b) a compreensão das questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável;

c) as habilidades necessárias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e para realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, e de modo a satisfazer as exigências, culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;

d) o conhecimento da história das artes e da estética, suscetível de influenciar a qualidade da concepção e da prática de arquitetura, urbanismo e paisagismo;

e) os conhecimentos de teoria e de história da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico e tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;

f) o domínio de técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas de infraestrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional;

g) os conhecimentos especializados para o emprego adequado e econômico dos materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos, para a definição de instalações e equipamentos prediais, para a organização de obras e canteiros e para a implantação de infraestrutura urbana;

h) a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção e do projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais, estabilidade das construções e fundações;

i) o entendimento das condições climáticas, acústicas, lumínicas e energéticas e o domínio das técnicas apropriadas a elas associadas;

j) práticas projetuais e soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauração, reconstrução e reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades;

k) as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e imagens virtuais;

l) o conhecimento dos instrumentais de informática para tratamento de informações e representação aplicada à arquitetura, ao urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento urbano e regional;

m) a habilidade na elaboração e instrumental na feitura e interpretação de levantamentos topográficos, com a utilização de aerofotogrametria, fotointerpretação e sensoriamento remoto, necessário na realização de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento urbano e regional.

Em consonância com as diretrizes da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura – ABEA, o ensino de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Roraima busca uma formação unificada, inter-relacionada e integrada. Em respeito aos diversos campos de conhecimento que fazem parte da formação profissional no Curso, várias metodologias de ensino são aplicadas, visando melhor apreensão e aprofundamento das temáticas abordadas.
Há uma considerável carga horária teórica, assim como também é muito valorizada a atividade prática e de campo.
A prática educativa se fundamenta em processos específicos para cada campo de aprendizado. Contudo, é necessário atentar para o aspecto da interdisciplinaridade e da cooperação discente no processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, é comum que professores de outras disciplinas participem do processo formativo e mesmo avaliativo de disciplinas, a convite do docente responsável pela cadeira.
O uso de ferramental técnico é valorizado e sempre readequado, dentro do processo de incentivo aos docentes de atualização e discussão. No entanto, a teoria também é imprescindível nesse processo. Dentro do campo específico da teoria e história da Arquitetura e Urbanismo, é valorizada e estimulada a pesquisa de campo como suporte para a reflexão crítica.
No campo das disciplinas voltadas para a Arte e a Estética, tem sido valorizada a aplicação de metodologias de ensino-aprendizagem, como da Abordagem Triangular, aplicada pelo Projeto Arte na Escola (Fundação Ioshpe).
No campo da disciplina de Projeto Arquitetônico e Urbanístico trabalha-se com bastante ênfase a aplicação prática das propostas projetuais, sempre que possível, inicialmente a mão livre, depois com o uso de tecnologias e instrumentos que garantam melhor eficiência ao processo de produção do espaço construído, como programas computacionais e pesquisa de meios e condições autóctones e tradicionais.

O processo de avaliação é aqui entendido como um processo de acompanhamento do aluno em seu aprendizado, muito mais que um método de aferir resultados. Assim, ele será desencadeado em vários momentos e não apenas ao final do período. Será uma avaliação processual, com vistas ao objetivo final que é o aprendizado do conteúdo por parte dos alunos. O sistema de avaliação para cada disciplina se fará seguindo o a Resolução 015/2006—CEPE da UFRR, considerando a um rendimento igual ou maior que 7,0 (sete) numa escala decimal de até 10,0 (dez) pontos, bem como os critérios para recuperação de estudos, segunda chamada e exames finais. Essa mesma resolução, em consonância com a LDB 9394/96, estabelece o mínimo de 75% de frequência às aulas para efeito de aprovação nas disciplinas.

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