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Dissertações |
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HERLIANA DAMELYS FLORES ABREU
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IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE METAIS, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA DA SEMENTE DE Inga cinnamomea
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Orientador : ANTONIO ALVES DE MELO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTONIO ALVES DE MELO FILHO
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MIRLA JANAINA AUGUSTA CIDADE
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RICARDO CARVALHO DOS SANTOS
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Data: 06/02/2018
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As leguminosas são importantes no mundo devido ao seu conteúdo de proteínas e minerais, e também devido ao fato que estas árvores podem fixar nitrogênio no solo, pudendo ser usados na recuperação dos mesmos, porém, as sementes de várias espécies de ingá têm mostrado potencial antimicrobiano, atividade adjuvante e potencial hemolítico. A Inga cinnamomeaé uma árvore da família Fabaceae, gênero Mimosa, e será o objeto de estudo nesta pesquisa. Para colaborar no estudo das espécies de plantas pertencentes ao Brasil, e acrescentar as informações que já se tem da diversa flora Brasileira-sobretudo espécies de ingá que têm sido pouco estudadas. Com esse fim, o óleo vegetal da semente de Inga cinnamomea foi extraído com um extrator Soxhlet usando hexano como solvente. Foram identificados os grupos funcionais principais com a técnica de espectroscopia de infravermelho, logo depois foram identificados os ácidos graxos presentes usando cromatografia gasosa. Foi testada a atividade inibitória deste óleo contra várias bactérias, assim como, sua toxicidade e, finalmente, foram identificados e quantificados os minerais presentes no óleo usando fluorescência de raios X por dispersão de onda(FRX-DO).Os grupos funcionais identificados por infravermelho foram grupo carbonila (C=O) e (OH)de ácidos carboxílicos, ligações C-H (sp3-s) de grupo metila (CH3) e grupos metílicos (CH2). Os ácidos graxos detectados no óleo vegetal da semente foram ácido linoleico (C18:2, 46,1%), ácido palmítico (C16:0, 22,3%), ácido esteárico (C18:0, 10,5%), ácido linolênico (C18:3, 7%), ácido oleico (C18:1, 3,2%), ácido palmitoleico (C16:1, 1,6%), ácido araquídico (C20:0, 0,9%), ácido mirístico (C14:0, 0,7%).Enquanto que, as porcentagens de inibição contra as bactérias testadas foram, para a Listeria monocytogenes (30,04 ± 3,44%), Pseudomonas aeruginosa (28,77 ± 0,74%), Staphylococcus aureus (27,59 ± 0,71%) e a Citrobacter freundii (14,94 ± 1,52%), obtendo assim, inibições abaixo de 50% contra estes microrganismos. Os minerais detectados por FRX-DOnesta semente foram Ca (228,7 mg 100g-1); K (239,1 mg 100g-1); Fe (101,1 mg 100g-1) e S (610,5mg 100g-1).E, finalmente, o óleo vegetal da semente de I. cinnamomea foi classificado como de baixa toxicidade frente ao crustáceo Artemia salina.
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As leguminosas são importantes no mundo devido ao seu conteúdo de proteínas e minerais, e também devido ao fato que estas árvores podem fixar nitrogênio no solo, pudendo ser usados na recuperação dos mesmos, porém, as sementes de várias espécies de ingá têm mostrado potencial antimicrobiano, atividade adjuvante e potencial hemolítico. A Inga cinnamomeaé uma árvore da família Fabaceae, gênero Mimosa, e será o objeto de estudo nesta pesquisa. Para colaborar no estudo das espécies de plantas pertencentes ao Brasil, e acrescentar as informações que já se tem da diversa flora Brasileira-sobretudo espécies de ingá que têm sido pouco estudadas. Com esse fim, o óleo vegetal da semente de Inga cinnamomea foi extraído com um extrator Soxhlet usando hexano como solvente. Foram identificados os grupos funcionais principais com a técnica de espectroscopia de infravermelho, logo depois foram identificados os ácidos graxos presentes usando cromatografia gasosa. Foi testada a atividade inibitória deste óleo contra várias bactérias, assim como, sua toxicidade e, finalmente, foram identificados e quantificados os minerais presentes no óleo usando fluorescência de raios X por dispersão de onda(FRX-DO).Os grupos funcionais identificados por infravermelho foram grupo carbonila (C=O) e (OH)de ácidos carboxílicos, ligações C-H (sp3-s) de grupo metila (CH3) e grupos metílicos (CH2). Os ácidos graxos detectados no óleo vegetal da semente foram ácido linoleico (C18:2, 46,1%), ácido palmítico (C16:0, 22,3%), ácido esteárico (C18:0, 10,5%), ácido linolênico (C18:3, 7%), ácido oleico (C18:1, 3,2%), ácido palmitoleico (C16:1, 1,6%), ácido araquídico (C20:0, 0,9%), ácido mirístico (C14:0, 0,7%).Enquanto que, as porcentagens de inibição contra as bactérias testadas foram, para a Listeria monocytogenes (30,04 ± 3,44%), Pseudomonas aeruginosa (28,77 ± 0,74%), Staphylococcus aureus (27,59 ± 0,71%) e a Citrobacter freundii (14,94 ± 1,52%), obtendo assim, inibições abaixo de 50% contra estes microrganismos. Os minerais detectados por FRX-DOnesta semente foram Ca (228,7 mg 100g-1); K (239,1 mg 100g-1); Fe (101,1 mg 100g-1) e S (610,5mg 100g-1).E, finalmente, o óleo vegetal da semente de I. cinnamomea foi classificado como de baixa toxicidade frente ao crustáceo Artemia salina.
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ONEIL VALERIO AVILA
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ANÁLISE BROMATOLÓGICA DOS FRUTOS, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E BIOENSAIOS DO ÓLEO VEGETAL EXTRAÍDO DAS SEMENTES DE Genipa americana L. (RUBIACEAE) DE BOA VISTA - RR
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Orientador : HABDEL NASSER ROCHA DA COSTA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO DAS CHAGAS DO NASCIMENTO
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HABDEL NASSER ROCHA DA COSTA
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RICARDO CARVALHO DOS SANTOS
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Data: 16/02/2018
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A Genipa americana L. conhecida popularmente como jenipapo é uma árvore que pertence à família Rubiaceae, gênero Genipa, sendo o jenipapo uma espécie originária da América tropical e Índia ocidental. No Brasil está amplamente distribuída presente em todo o território Brasileiro natural ou cultivada, desde a Amazônia até São Paulo e Mato Grosso. O fruto pode ser consumido in natura, é muito apreciado, já que com ele pode-se fazer doces, licor e suco. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo bromatológico das diferentes partes do fruto, verificar a composição química e bioatividades para o óleo vegetal extraído das sementes do jenipapo coletados na cidade de Boa Vista, Roraima, Brasil. Foram coletados frutos maduros e separados em partes (casca, polpa e sementes). As diferentes extrações das distintas partes do fruto para os analises foram feitos nos anos 2016 – 2017. Os níveis de minerais presentes nas diferentes partes da fruta foram analisados por Espectroscopia de Absorção Atômica de Chama (EAAC), Espectrometria de Emissão Atômica de chama (EEAC) e Espectroscopia UV-visível (UV/VIS). O mineral com maior conteúdo encontrado nas diferentes partes do fruto foi o potássio encontrado na casca com uma concentração de 1.248,48 ± 4,59 mg/100 g. O método de extração utilizado para a obtenção do óleo vegetal foi a extração com solvente mediante soxhlet obtendo a maior porcentagem de rendimento para as sementes com 7,08%. A maior percentagem de umidade obtida foi 74,66% presente na polpa, a maior quantidade de carboidratos foi encontrada nas sementes, com uma porcentagem de 79,37%, a maior porcentagem de cinzas presente foi de 3,99% na polpa, outro parâmetro analisado foram as proteínas principalmente presentes nas sementes com uma porcentagem de 4,45% e, finalmente, o valor de energia foi encontrado na maioria nas sementes com 398,98 Kcal/100 g. Mediante CG-DIC determinou-se que o óleo das sementes apresentou 61,5% de ácido linoleico como composto maioritário. A técnica de Ultravioleta Visível determinou que todos os extratos estudados apresentaram atividade antioxidante e conteúdo de compostos fenólicos totais. Para os microrganismos testados no óleo, a S. typhimurium foi o microrganismo que apresento a maior porcentagem de inibição e foi de 41,12%. No teste realizado no óleo com o teste de inibição da enzima acetilcolinesterase foi de 14,95%.
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A Genipa americana L. conhecida popularmente como jenipapo é uma árvore que pertence à família Rubiaceae, gênero Genipa, sendo o jenipapo uma espécie originária da América tropical e Índia ocidental. No Brasil está amplamente distribuída presente em todo o território Brasileiro natural ou cultivada, desde a Amazônia até São Paulo e Mato Grosso. O fruto pode ser consumido in natura, é muito apreciado, já que com ele pode-se fazer doces, licor e suco. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo bromatológico das diferentes partes do fruto, verificar a composição química e bioatividades para o óleo vegetal extraído das sementes do jenipapo coletados na cidade de Boa Vista, Roraima, Brasil. Foram coletados frutos maduros e separados em partes (casca, polpa e sementes). As diferentes extrações das distintas partes do fruto para os analises foram feitos nos anos 2016 – 2017. Os níveis de minerais presentes nas diferentes partes da fruta foram analisados por Espectroscopia de Absorção Atômica de Chama (EAAC), Espectrometria de Emissão Atômica de chama (EEAC) e Espectroscopia UV-visível (UV/VIS). O mineral com maior conteúdo encontrado nas diferentes partes do fruto foi o potássio encontrado na casca com uma concentração de 1.248,48 ± 4,59 mg/100 g. O método de extração utilizado para a obtenção do óleo vegetal foi a extração com solvente mediante soxhlet obtendo a maior porcentagem de rendimento para as sementes com 7,08%. A maior percentagem de umidade obtida foi 74,66% presente na polpa, a maior quantidade de carboidratos foi encontrada nas sementes, com uma porcentagem de 79,37%, a maior porcentagem de cinzas presente foi de 3,99% na polpa, outro parâmetro analisado foram as proteínas principalmente presentes nas sementes com uma porcentagem de 4,45% e, finalmente, o valor de energia foi encontrado na maioria nas sementes com 398,98 Kcal/100 g. Mediante CG-DIC determinou-se que o óleo das sementes apresentou 61,5% de ácido linoleico como composto maioritário. A técnica de Ultravioleta Visível determinou que todos os extratos estudados apresentaram atividade antioxidante e conteúdo de compostos fenólicos totais. Para os microrganismos testados no óleo, a S. typhimurium foi o microrganismo que apresento a maior porcentagem de inibição e foi de 41,12%. No teste realizado no óleo com o teste de inibição da enzima acetilcolinesterase foi de 14,95%.
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LUCIANA POTY MANSO
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADES BIOLÓGICAS DO ÓLEO ESSENCIAL DE Trattinnickia rhoifolia WILLD
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Orientador : FRANCISCO DAS CHAGAS DO NASCIMENTO
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO DAS CHAGAS DO NASCIMENTO
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HABDEL NASSER ROCHA DA COSTA
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Data: 03/09/2018
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As plantas têm sido utilizadas com o proposito medicinal desde a antiguidade por várias culturas. O Brasil possui uma grande diversidade de plantas medicinais que são estudadas partindo do conhecimento popular. A família Burseraceae é uma família pantropical, com 18 gêneros e cerca de 700 espécies. Trattinickia rhoifolia conhecida popularmente no Brasil como Breu-manga, breu-sucuruba-branco e amescla, segundo a sabedoria popular, possui como propriedades medicinais atribuídas a resina, rica em óleos essenciais, o tratamento de lacerações cutâneas e infecções gastrointestinais. A pesquisa objetivou investigar a composição química e atividades biológicas do óleo essencial da resina de Trattinnickia rhoifolia. A Resina da espécie Trattinickia rhoifolia, foi coletada no município de Rorainópolis, localizado no sul do estado de Roraima. O óleo essencial foi obtido através de hidrodestilação em aparelho Clevenger, obtendo rendimento de 2,1%. A identificação dos constituintes realizada por CG-EM e CG-DIC, levou a identificação de 27 compostos com predominância de monoterpenos, dos quais estão presentes como majoritários: p-cimeno (36,1%); α-felandreno (24,8%); β-felandreno (15,3%); α-terpineno (5,3%) e 1,8-cineol (2,4%). O composto em maior quantidade, p-cimeno, é comumente encontrado na composição química de extratos e óleos essenciais de resina e folhas de espécies da família Burseraceae. A atividade antioxidante foi determinada pelo método DPPH apresentando valor de CE50 de 3903,93 μg/mL, indicando que o óleo de T. rhoifolia não apresenta atividade antioxidante. Na realização da avaliação da toxicidade frente à Artemia salina, o óleo essencial de Trattinnickia rhoifolia foi considerado altamente tóxico com valor da DL50= 69,73 μg.mL-1. Nos ensaios fungitóxicos foram utilizados os fitopatógenos Rhizoctonia solani e Macrophomina phaseolina, o óleo essencial de T. rhoifolia foi eficiente em inibir o fitopatógeno Rhizoctonia solani com CE50 = 3,33 μL/mL, e pouco eficaz frente ao fitopatogeno Macrophomina phaseolina. Para a atividade leishmanicida o óleo essencial de T. rhoifolia foi considerado ativo (IC50 = 54 μg/mL) contra amastigotas intracelulares de L. amazonenses, além de possuir bom índice de seletividade. Através do ensaio método colorimétrico de Ellman, o óleo essencial da resina de T. rhoifolia apresentou 42,71% de Inibição da AChE, sendo considerado um inibidor moderado da AChE, com valores muito próximos aos padrões utilizados no ensaio. O óleo essencial da resina de Trattinnickia rhoifolia, não possui trabalhos acerca de suas atividades biológicas, sendo este estudo o pioneiro no que diz respeito ao potencial biológico para a o óleo essencial.
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As plantas têm sido utilizadas com o proposito medicinal desde a antiguidade por várias culturas. O Brasil possui uma grande diversidade de plantas medicinais que são estudadas partindo do conhecimento popular. A família Burseraceae é uma família pantropical, com 18 gêneros e cerca de 700 espécies. Trattinickia rhoifolia conhecida popularmente no Brasil como Breu-manga, breu-sucuruba-branco e amescla, segundo a sabedoria popular, possui como propriedades medicinais atribuídas a resina, rica em óleos essenciais, o tratamento de lacerações cutâneas e infecções gastrointestinais. A pesquisa objetivou investigar a composição química e atividades biológicas do óleo essencial da resina de Trattinnickia rhoifolia. A Resina da espécie Trattinickia rhoifolia, foi coletada no município de Rorainópolis, localizado no sul do estado de Roraima. O óleo essencial foi obtido através de hidrodestilação em aparelho Clevenger, obtendo rendimento de 2,1%. A identificação dos constituintes realizada por CG-EM e CG-DIC, levou a identificação de 27 compostos com predominância de monoterpenos, dos quais estão presentes como majoritários: p-cimeno (36,1%); α-felandreno (24,8%); β-felandreno (15,3%); α-terpineno (5,3%) e 1,8-cineol (2,4%). O composto em maior quantidade, p-cimeno, é comumente encontrado na composição química de extratos e óleos essenciais de resina e folhas de espécies da família Burseraceae. A atividade antioxidante foi determinada pelo método DPPH apresentando valor de CE50 de 3903,93 μg/mL, indicando que o óleo de T. rhoifolia não apresenta atividade antioxidante. Na realização da avaliação da toxicidade frente à Artemia salina, o óleo essencial de Trattinnickia rhoifolia foi considerado altamente tóxico com valor da DL50= 69,73 μg.mL-1. Nos ensaios fungitóxicos foram utilizados os fitopatógenos Rhizoctonia solani e Macrophomina phaseolina, o óleo essencial de T. rhoifolia foi eficiente em inibir o fitopatógeno Rhizoctonia solani com CE50 = 3,33 μL/mL, e pouco eficaz frente ao fitopatogeno Macrophomina phaseolina. Para a atividade leishmanicida o óleo essencial de T. rhoifolia foi considerado ativo (IC50 = 54 μg/mL) contra amastigotas intracelulares de L. amazonenses, além de possuir bom índice de seletividade. Através do ensaio método colorimétrico de Ellman, o óleo essencial da resina de T. rhoifolia apresentou 42,71% de Inibição da AChE, sendo considerado um inibidor moderado da AChE, com valores muito próximos aos padrões utilizados no ensaio. O óleo essencial da resina de Trattinnickia rhoifolia, não possui trabalhos acerca de suas atividades biológicas, sendo este estudo o pioneiro no que diz respeito ao potencial biológico para a o óleo essencial.
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MARIA DA CONCEIÇÃO FREITAS CAMPELO
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÓLEO DA CASTANHA-DO-BRASIL Bertholletia excelsa (LECYTHIDACEAE) DE SÃO JOÃO DA BALIZA E CARACARAÍ, RORAIMA
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Orientador : ANTONIO ALVES DE MELO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTONIO ALVES DE MELO FILHO
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MIRLA JANAINA AUGUSTA CIDADE
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Data: 03/09/2018
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A árvore conhecida como castanheira-do-brasil, cujo nome científico é Bertholletia excelsa, pertence à família Lecythidaceae, apresenta grande porte, podendo medir entre 50 e 60 metros, o seu fruto é globoso (ouriço), chegando a pesar até 1,5 Kg e do seu interior são retiradas as amêndoas. A pesquisa aqui apresentada tem como material de estudo o óleo obtido das amêndoas da Castanha-do-brasil cultiva em São João da Baliza (SJB) e Caracaraí (CC), no estado de Roraima, tendo como objetivo principal, quantificar os elementos químicos, analisar o perfil químico e as propriedades físico-químicas. A realização dessa pesquisa é justificada pela relevância nutricional e econômica desse fruto para o nosso pais e principalmente para a região amazônica. E para se chegar as informações necessárias foi realizado análises de rendimento do óleo, viscosidade, densidade, além das técnicas de Infravermelho médio, Espectroscopia de emissão atômica por plasma de micro-ondas e Ressonância magnética nuclear de hidrogênio, para as amostras das duas regiões. Os resultados obtidos apresentaram um rendimento médio de 52,07% para SJB e 61,14% para CC, com valores de viscosidade semelhantes para as duas amostras e que variam inversamente com a temperatura. A densidade para a temperatura de 25 °C para a amostra de SJB foi de 0,919 g cm-3 e para CC foi de 0,918 g cm-3. Para a técnica de Infravermelho médio as duas amostras apresentaram absorções nas mesmas regiões, com destaque para a banda característica referente ao grupo carbonila que teve absorção aproximadamente em 1742 cm-1. Por meio da cromatografia gasosa foram identificados os ácidos graxos, sendo os ácidos oleico e linoleico os que apresentaram maior concentrações, com valores para SJB de 37,8% (ω-9, C18:1) e 27,8% (ω-6, C18:2) e para CC 37,8% (ω-9, C18:1) e 32,6% (ω-6, C18:2). Na análise por ICP-OES foram quantificados os seguintes elementos químicos em ordem decrescente de quantidade em mg/100g: Ca, Mg, K, Se, Mn, Cu e Co. E através da técnica de RMN 1H foi identificado as propriedades físico-química, obtendo os valores de índice de Iodo, de Saponificação, de Acidez e Massa Molecular. Os resultados obtidos têm permitido avaliar e conhecer melhor o óleo referente a cada localidade, e assim, poder comparar com outros trabalhos encontrados na literatura, podendo dessa forma, agregar conhecimento e contribuir para pesquisa relacionada a esta espécie.
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A árvore conhecida como castanheira-do-brasil, cujo nome científico é Bertholletia excelsa, pertence à família Lecythidaceae, apresenta grande porte, podendo medir entre 50 e 60 metros, o seu fruto é globoso (ouriço), chegando a pesar até 1,5 Kg e do seu interior são retiradas as amêndoas. A pesquisa aqui apresentada tem como material de estudo o óleo obtido das amêndoas da Castanha-do-brasil cultiva em São João da Baliza (SJB) e Caracaraí (CC), no estado de Roraima, tendo como objetivo principal, quantificar os elementos químicos, analisar o perfil químico e as propriedades físico-químicas. A realização dessa pesquisa é justificada pela relevância nutricional e econômica desse fruto para o nosso pais e principalmente para a região amazônica. E para se chegar as informações necessárias foi realizado análises de rendimento do óleo, viscosidade, densidade, além das técnicas de Infravermelho médio, Espectroscopia de emissão atômica por plasma de micro-ondas e Ressonância magnética nuclear de hidrogênio, para as amostras das duas regiões. Os resultados obtidos apresentaram um rendimento médio de 52,07% para SJB e 61,14% para CC, com valores de viscosidade semelhantes para as duas amostras e que variam inversamente com a temperatura. A densidade para a temperatura de 25 °C para a amostra de SJB foi de 0,919 g cm-3 e para CC foi de 0,918 g cm-3. Para a técnica de Infravermelho médio as duas amostras apresentaram absorções nas mesmas regiões, com destaque para a banda característica referente ao grupo carbonila que teve absorção aproximadamente em 1742 cm-1. Por meio da cromatografia gasosa foram identificados os ácidos graxos, sendo os ácidos oleico e linoleico os que apresentaram maior concentrações, com valores para SJB de 37,8% (ω-9, C18:1) e 27,8% (ω-6, C18:2) e para CC 37,8% (ω-9, C18:1) e 32,6% (ω-6, C18:2). Na análise por ICP-OES foram quantificados os seguintes elementos químicos em ordem decrescente de quantidade em mg/100g: Ca, Mg, K, Se, Mn, Cu e Co. E através da técnica de RMN 1H foi identificado as propriedades físico-química, obtendo os valores de índice de Iodo, de Saponificação, de Acidez e Massa Molecular. Os resultados obtidos têm permitido avaliar e conhecer melhor o óleo referente a cada localidade, e assim, poder comparar com outros trabalhos encontrados na literatura, podendo dessa forma, agregar conhecimento e contribuir para pesquisa relacionada a esta espécie.
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ADILSON DA SILVA CASTRO
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ADSORÇÃO DE CORANTES AZUL INDOSOL, LARANJA INDOSOL E VERMELHO DRIMAREN EM SOLUÇÃO AQUOSA PELA ARGILA BRANCA
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Orientador : CARLOS RAMON FRANCO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTONIO ALVES DE MELO FILHO
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CARLOS RAMON FRANCO
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RITA DE CASSIA POMPEU DE SOUSA
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Data: 19/09/2018
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Atualmente, o índice do uso de carvão ativado como adsorvente no tratamento de água contaminada por corantes é constante, devido a sua porosidade bastante desenvolvida. No entanto, à forma como este material é produzido, seu alto custo e escassez, torna-se necessária a busca por materiais alternativos que garantam a mesma eficiência. Este estudo investigou a eficiência da argila branca como adsorvente alternativo para os corantes Azul Indosol (AI), Laranja Indosol (LI) e Vermelho Drimaren (VD), cujo nome comercial é Acid Red 88, aplicou a técnica de difração de raios X para caracterização da argila branca e analisou os parâmetros cinéticos e de equilíbrio do processo de adsorção. Os dados de adsorção mostraram que os processos cinéticos concordaram com o modelo de pseudo-segunda ordem. Os processos de adsorção foram melhores ajustados à isoterma de Langmuir, indicando uma adsorção química. O resultado de difração de raios X indicou que a argila branca apresenta superfície positiva, pois o adsorvente é rico num composto catiônico zirconolita Nd-substituído. Além disso, a argila pode ser uma alternativa a ser considerada no tratamento de efluentes que contenha os corantes Azul indosol e Laranja indosol, pois o estudo demonstra que o rendimento pode chegar a 100% no caso de algumas concentrações de AI e nas demais concentrações, nunca é menor que o padrão sugerido na literatura de 80%, em todas as concentrações estudadas para AI e LI.
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Atualmente, o índice do uso de carvão ativado como adsorvente no tratamento de água contaminada por corantes é constante, devido a sua porosidade bastante desenvolvida. No entanto, à forma como este material é produzido, seu alto custo e escassez, torna-se necessária a busca por materiais alternativos que garantam a mesma eficiência. Este estudo investigou a eficiência da argila branca como adsorvente alternativo para os corantes Azul Indosol (AI), Laranja Indosol (LI) e Vermelho Drimaren (VD), cujo nome comercial é Acid Red 88, aplicou a técnica de difração de raios X para caracterização da argila branca e analisou os parâmetros cinéticos e de equilíbrio do processo de adsorção. Os dados de adsorção mostraram que os processos cinéticos concordaram com o modelo de pseudo-segunda ordem. Os processos de adsorção foram melhores ajustados à isoterma de Langmuir, indicando uma adsorção química. O resultado de difração de raios X indicou que a argila branca apresenta superfície positiva, pois o adsorvente é rico num composto catiônico zirconolita Nd-substituído. Além disso, a argila pode ser uma alternativa a ser considerada no tratamento de efluentes que contenha os corantes Azul indosol e Laranja indosol, pois o estudo demonstra que o rendimento pode chegar a 100% no caso de algumas concentrações de AI e nas demais concentrações, nunca é menor que o padrão sugerido na literatura de 80%, em todas as concentrações estudadas para AI e LI.
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