Banca de QUALIFICAÇÃO: TELMAR MOTA DE OLIVEIRA NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TELMAR MOTA DE OLIVEIRA NETO
DATA: 29/01/2021
HORA: 08:30
LOCAL: https://meet.google.com/hsa-vspq-epp
TÍTULO:

DESEMPENHO VEGETATIVO E REPRODUTIVO DO MILHO CONSORCIADO COM MUCUNA-PRETA PARA PRODUÇÃO DE ESPIGA VERDE SEM O CONTROLE QUÍMICO DOS INSETOS-PRAGA


PALAVRAS-CHAVES:

Consórcio vegetal. Leptoglossus zonatus. Mucuna pruriens. Spodoptera frugiperda. Zea mays.


PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Manejo e Tratos Culturais
RESUMO:

A cultura do milho possui alto potencial produtivo podendo chegar a 20.000 kg ha-1 de grãos, contudo inúmeros fatores bióticos e abióticos podem contribuir na redução dessa produtividade. Os insetos-praga são um dos agentes que representam até 34% das perdas de produtividade e, para minimizar estas perdas, cultivos consorciados estão sendo trabalhados. Neste contexto, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o desempenho vegetativo e reprodutivo do milho verde cv. AG 1051 consorciado com mucuna-preta (Mucuna pruriens), visando a produção de espiga verde sem o uso de controle químico dos insetos-praga. O experimento foi realizado no ano de 2019, no campo experimental do centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima CCA/UFRR. Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatros repetições. Os tratamentos foram compostos por: T1 Mucuna-preta solteira; T2 Milho verde solteiro; T3 Milho verde + Mucuna-preta em plantio simultâneo sem poda; T4 Milho verde + Mucuna-preta plantada aos 30 dias após o plantio (DAP) do milho, T5 Milho verde + Mucuna-preta com poda feita a 50 cm do solo aos 30 DAP do milho e T6 Milho verde + Mucuna-preta com poda feita a 25 cm do solo aos 30 DAP do milho. Aos 20, 30, 40, 50, 60 e 70 DAP foi realizada a avaliação das variáveis relacionadas ao desenvolvimento vegetativo, e aos 70 DAP realizou-se a análise dos componentes reprodutivos. De todas as variáveis analisadas na fase vegetativa do milho, apenas a altura da inserção da primeira espiga foi afetada pelo consórcio. Na fase reprodutiva do milho a maioria das variáveis reprodutivas foram influenciadas pelo consórcio com a mucuna-preta, com exceção do comprimento da espiga com palha e a massa das espigas comerciais sem palha. A mucuna-preta em consórcio com o milho não sofreu alteração no seu desenvolvimento vegetativo, com exceção para a variável altura da planta. Os componentes reprodutivos da mucuna-preta no consórcio com o milho foram favorecidos, no entanto no monocultivo os componentes reprodutivos foram comprometidos pela senescência aos 123 DAP. Apesar da interferência da mucuna-preta na maioria dos componentes de produção do milho, não desfavorecimento do cultivo consorciado do milho com a mucuna-preta. O cultivo consorciado de mucuna-preta e milho sem o controle químico dos insetos-prega não foi eficiente no manejo do Leptoglossuszonatus, contudo para as lagartas (Spodopterafrugiperda e Helicoverpazea) a mucuna-preta com alta produção vegetal de parte aérea reduziu o ataque nas espigas verde e o plantio da leguminosa aos 30 DAP do milho favoreceu a redução do ataque da mosca-da-espiga (Euxesta mazorca) nas espigas verde. O cultivo do milho, sem o uso de controle químico, no manejo do L. zonatus causou perdas de 29% das espigas verde na savana


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1026635 - ANTONIO CESAR SILVA LIMA
Presidente - 1026752 - JOSE MARIA ARCANJO ALVES
Externo ao Programa - 3038230 - THALLES CARDOSO MATTOSO
Notícia cadastrada em: 27/01/2021 16:29
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