SAÚDE INDÍGENA E SERVIÇO SOCIAL: “NEM CAIXÃO, NEM FRALDAS” UMA AUTOETNOGRAFIA DOS DESAFIOS E PARTICULARIDADES DO TRABALHO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE INDÍGENA NO DSEI LESTE DE RORAIMA
ANTROPOLOGIA - AUTOETNOGRAFICA - SERVIÇO SOCIAL - SAÚDE INDÍGENA - TRABALHO PROFISSIONAL
Este projeto de pesquisa tem como objetivo realizar uma autoetnografia dos desafios e particularidades do trabalho profissional do assistente social na atenção básica em saúde indígena no DSEI Leste de Roraima. Ele se dará através da construção de uma etnografia retrospectiva com a releitura, reflexões e análises do diário de campo da profissional assistente social com uma postura auto-reflexiva e crítica quanto às práticas profissionais encontradas em campo e inserida em diferentes grupos socioculturais dentre eles: assistente social, equipe multidisciplinar, comunidades/território e os usuários (populações indígenas). A autoetnografia será presentada como uma alternativa conceitual na reflexão teórica para “dar voz a quem fala” e em “favor de quem se fala” numa dimensão política, falando sobre o não dito para analisar questões da sociedade e/ou cultura a qual pertence, neste caso o trabalho profissional do assistente social. O estudo permite conhecer a interface do trabalho da Antropologia e do Serviço Social por meio da interação e a construção da alteridade, ambas as áreas do conhecimento surgem historicamente comprometidas com a relação com o outro e sua constituição com o objeto e sujeito.