Banca de DEFESA: VITÓRIA CRUZ LANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VITÓRIA CRUZ LANA
DATA: 28/09/2020
HORA: 09:30
LOCAL: SALA DE CONFERÊNCIA - PROCISA
TÍTULO:

ESTADO    NUTRICIONAL   DE    CRIANÇAS    INDÍGENAS   NA AMAZONIA SETENTRIONAL: UM ESTUDO TRANSVERSAL


PALAVRAS-CHAVES:

Saúde Indígena. Saúde da Criança. Estado Nutricional.


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O estado nutricional de crianças indígenas é determinado por fatores biológicos e socioeconômicos, configurando-se como fator importante no perfil de saúde da população infantil, por influenciar direta e indiretamente os índices de morbimortalidade, especialmente nos primeiros anos de vida. Objetivou-se descrever o estado nutricional de crianças indígenas menores de cinco anos do polo-base Morro do DSEI Leste de Roraima, além de realizar caracterização sociodemográfica e clínica, identificar fatores de risco para o déficit nutricional e elaborar estratégias que auxiliem no monitoramento nutricional desta população. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de desenho exploratório, descritivo, de corte transversal, com base em dados secundários norteada pelo Guideline Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology - STROBE. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel 2010 e analisados utilizando o software “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS) versão 21, utilizando-se estatística descritiva e inferencial. A amostra contou com 235 crianças, com predominância do sexo masculino (54,04%), a média foi 29,2 meses, com desvio padrão de 17,7 meses, filhos e filhas de mães cuja escolaridade alcança, em sua maioria, o ensino fundamental (43,83%) e médio (42,13%). Mais da metade dessas mães (53%) não recebe nenhum tipo de benefício social, porém, cerca de (47%) são atendidas ou pelo programa Bolsa Família ou pelo programa de distribuição de leite. Quanto às características clínicas, identificou-se que 57,46% das crianças estudadas não ingeriam leite materno. A maioria das crianças não foi suplementada com sulfato ferroso,  contudo, 73% em idade adequada, foram suplementadas com vitamina A. A quase totalidade das crianças não apresentou doenças (1,28%) ou agravos de saúde (0,85%). Acerca do estado nutricional, observou-se na classificação de peso para idade que 7,24% das crianças apresentavam déficit nutricional, 92% possuíam peso adequado e apenas 0,8% foram classificadas com sobrepeso; enquanto que na classificação de altura para idade, os níveis de desnutrição aferidas por déficit estatural foram importantes, totalizando 20,42%. Outrossim, 78,72% das crianças encontravam-se com estatura adequada para idade, e 0,85% possuíam altura elevada para idade. Não foram identificadas correlação entre fatores clínicos e o estado nutricional de crianças indígenas analisadas, o que também impossibilitou o estabelecimento de fatores de risco. Dessa forma, demonstrou-se a existência concomitantemente de dois distúrbios nutricionais: déficit nutricional e sobrepeso, com maior importância para o primeiro. Os achados visam contribuir para a melhoria do serviço de saúde ofertado à população indígena, e colaborar com o monitoramento do estado nutricional de crianças indígenas, principalmente aquelas com déficit nutricional.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANANIAS NORONHA FILHO - NENHUMA
Externo ao Programa - 2061984 - CINTIA FREITAS CASIMIRO
Interno - 1481516 - FABIOLA CHRISTIAN ALMEIDA DE CARVALHO
Interno - 1633807 - GEORGIA PATRICIA DA SILVA FERKO
Presidente - 1759512 - MARCOS ANTONIO PELLEGRINI
Notícia cadastrada em: 15/09/2020 16:05
SIGAA | DTI - Diretoria da Tecnologia de Informação - (95) | Copyright © 2006-2024 - UFRN - novo-sig-server4.jboss4