CARDIOPATIA CONGÊNITA NEONATAL: ANÁLISE CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA NO EXTREMO NORTE DO BRASIL
Cardiopatias congênitas; recém-nascido; diabetes gestacional; persistência do canal arterial.
OBJETIVO: Avaliar e descrever a ocorrência de casos de cardiopatias congênitas em recém-nascidos atendidos no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN), no período de 2017 a 2019. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, descritiva-exploratória, com delineamento clínico-epidemiológico, transversal, ecológico, retrospectivo com base em prontuários médicos de recém-nascidos diagnosticados com cardiopatia congênita nascidos e atendidos HMINSN. A amostra foi constituída por dados coletados no Serviço de Arquivo Médico e Estatístico, a partir dos prontuários de recém-nascidos portadores de cardiopatias congênitas, conjuntamente com o prontuário materno, nascidos ou atendidos no HMINSN, no período de 2017 a 2019, os quais preencheram os critérios de inclusão/exclusão. CONCLUSÃO: A incidência de cardiopatia congênita neste estudo se mostra inferior àquela relatada na literatura, mesmo considerando a presença de persistência do canal arterial e forame oval patente, indicando baixa notificação dos casos de cardiopatia congênita. Há dificuldade de realização do diagnóstico precoce, baixo nível adesão ao pré-natal e aos autocuidados. Portando enfatizamos a necessidade de rastreio precoce e busca ativa quando encontramos a presença de diabetes gestacional e doenças hipertensivas gestacionais, fatores prevalentes na gênese de cardiopatias congênitas no grupo estudado