Banca de DEFESA: MARIA GLESILENE PONTE PERES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA GLESILENE PONTE PERES
DATA : 22/03/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de conferência PROCISA
TÍTULO:

O ESTUDO DA EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE PREPARO PARA O PARTO VAGINAL EM MULHERES COM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO ATENDIDAS EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA


PALAVRAS-CHAVES:

Gestação de alto risco. Preparação para o parto. Exercício físico. Fisioterapia pélvica. Parto vaginal.


PÁGINAS: 71
RESUMO:

A gestação é um período de espera, e possibilita a preparação do corpo da mulher para o momento único, o parto vaginal. Durante essa fase, podem ser incluídos, na maioria dos casos, o exercício físico como um elemento positivo para que a gestante desfrute de um parto com menos intercorrências. Programas de preparo para o parto são recomendados mundialmente para que se possa promover uma gravidez saudável, com maior autonomia durante o trabalho de parto e parto, prevenindo desconfortos físicos e altos níveis de ansiedade. Este estudo teve o objetivo de avaliar a efetividade de um Programa para o Parto (PPV) no aumento da incidência de partos vaginais em mulheres com gestação de alto risco atendidas no Centro de Referência da Saúde da Mulher (CRSM) em Roraima, comparativamente às gestantes que não participaram do programa. Foi realizado um ensaio experimental, caso-controle, de caráter quantitativo com delineamento longitudinal. Participaram 146 gestantes de alto risco entre 18 e 45 anos, com idade gestacional ≥ 13 semanas, indicadas pelo acolhimento obstétrico do CRSM. O PPV foi dividido em três etapas, primeiro foi disponibilizado um vídeo contendo exercícios domiciliares e posturas adequadas, o segundo momento foi constituído de encontros no pré-natal com protocolo de exercícios físicos e informações sobre prevenção de dor na gravidez, e por último o treino para o parto vaginal com a presença do acompanhante/parceiro da gestante, contemplando a aula didática sobre o papel da musculatura perineal, fisiologia do trabalho de parto e técnicas não farmacológicas para o alívio da dor. As participantes do grupo experimental (GE) tiveram aumento dos partos vaginais (62%), em relação ao grupo controle (GC- 40%), que apresentou maior incidência de parto por via cesárea (60%) em relação ao (GE-38%), outro achado importante foi que as gestantes do GE tiveram resposta significava no controle da dor durante o trabalho de parto e parto (p<0,05), fato inversamente observado nas pacientes do GC, que não controlaram ou controlaram pouco as dores do parto. Em relação a satisfação com o parto, 70% das puérperas do grupo GE consideraram o parto bom ou excelente. Já no GC, essa percepção foi de aproximadamente 55%. Outra variação considerada, foi na percepção de parto péssimo, considerado por 2,6% das pacientes do GE e por 16,7% das pacientes do GC, indicando que o GE possibilitou melhor percepção de parto às puérperas avaliadas. Conclui-se que o PPV foi efetivo no aumento da incidência de partos vaginais em gestantes de alto risco atendidas no CRSM, melhorou também o controle da dor durante o trabalho de parto, promoveu maior satisfação com o parto, e não apresentou efeitos adversos maternos-fetais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ FARIA RUSSO - UERR
Presidente - 2352328 - BIANCA JORGE SEQUEIRA
Externa ao Programa - 1957590 - DENISE RASIA - nullInterna - 1515133 - NILZA PEREIRA DE ARAUJO
Interno - 1697434 - PAULO SERGIO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 15/03/2023 10:48
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