Banca de DEFESA: ANA PAULA DOS SANTOS DA SILVA MERVAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA PAULA DOS SANTOS DA SILVA MERVAL
DATA : 16/02/2024
HORA: 10:00
LOCAL: sala de videoconferência RNP, campus Paricarana/UFRR
TÍTULO:

“ESTUDO CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES CAUSADOS POR ARRAIA DE ÁGUA DOCE (FAMÍLIA POTAMOTRYGONIDAE) NO EXTREMO NORTE DO BRASIL"


PALAVRAS-CHAVES:

Ictismo. Potamotrigonídeas. Vigilância. Epidemiologia


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Ictismo refere-se aos acidentes provocados por animais marinhos ou fluviais, seja por envenenamento e/ou trauma. Apesar de não serem agressivas, as arraias causam muitos acidentes nas regiões que habitam. Na região amazônica encontra-se a maior diversidade de espécies de potamotrigonídeas, as quais possuem relevância ecológica como predadores para o ambiente natural. O presente estudo teve como objetivo identificar os aspectos clínicos e epidemiológicos dos acidentes causados por arraias de água doce da família Potamotrygonidae em Roraima. Os dados quantitativos foram obtidos por meio da base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e os dados qualitativos através de um questionário aplicado a 50 pescadores do estado de Roraima durante o ano de 2023. As variáveis analisadas foram: ano, município e zona de ocorrência, gênero, idade, raça/cor, escolaridade, ocupação, local da picada, gravidade, evolução dos casos, tempo entre acidente e atendimento e manifestações locais e sistêmicas, além da espécie do animal, intensidade da dor, tempo de evolução da ferida, destino do animal após o acidente, técnicas de prevenção e tratamentos empregados. Durante os anos de 2017 a 2022 foram registrados 402 casos de acidentes por arraias ocorridos no estado de Roraima. A maioria dos acidentes ocorreu em pessoas do gênero masculino com idades de 20 a 40 anos, representando 78,4 % dos casos. Com relação ao local da picada, a maior parte dos acidentes ocorreram no pé, seguida pela perna. Dos pescadores entrevistados, 50% afirmou já ter sofrido algum acidente com arraias, enquanto 82% alegaram já ter presenciado alguém ser atingido por arraia. A dor foi a manifestação mais relatada. 56% dos entrevistados disseram saber como evitar acidentes com arraias, sendo esse conhecimento adquirido com os pais. Este estudo amplia o conhecimento sobre o perfil clínico e epidemiológico dos acidentes provocados por arraias de água doce da família Potamotrygonidae em Roraima. A educação acerca do comportamento das arraias, juntamente com as precauções durante as atividades, pode contribuir para a redução do risco de acidentes, contribuindo para o planejamento em saúde baseado em evidências.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1216459 - ALEXANDER SIBAJEV
Externa ao Programa - ***.738.862-** - ANDRÉA CRISTINA SANT ANA - IML-RR
Interna - 1633807 - GEORGIA PATRICIA DA SILVA FERKO
Externa ao Programa - ***.113.858-** - ISADORA SOUZA OLIVEIRA - USP
Presidente - ***.554.888-** - MANUELA BERTO PUCCA - UNESP
Notícia cadastrada em: 06/02/2024 17:13
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