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Banca de QUALIFICAÇÃO: DEBORA GOMES DE FIGUEIREDO NOBREGA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA GOMES DE FIGUEIREDO NOBREGA
DATA: 28/08/2020
HORA: 16:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/events/banca-de-qualificacao-de-mestrado-de-debora-gomes-de-figueiredo
TÍTULO:

PERFIL MIGRATÓRIO VENEZUELANO NA PERSPECTIVA DA FEMINIZAÇÃO DAS MIGRAÇÕES

 


PALAVRAS-CHAVES:

Violência. Mulheres. Feminização. Migração. Venezuela.

 

Violence. Women. Feminization. Migration. Venezuela.


PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Este projeto de Dissertação de Mestrado desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras da Universidade Federal de Roraima objetiva analisar a intensa dinâmica migratória venezuelana no estado de Roraima, desde 2015, atentando-se para os poucos dados sobre o perfil migratório venezuelano, na perspectiva de gênero (OLIVEIRA,2026). Subsidiada pelos estudos teóricos e pelo levantamento de dados na Defensoria Pública Estadual de Roraima, com mulheres atendidas na Casa da Mulher Brasileira, entendendo as várias dimensões da inserção das mulheres migrantes, não indígenas, na cidade de Boa Vista buscaremos compreender as diversas tipificações de violência sofridas pelas mulheres em situação de migração e aprofundar esta temática da feminização das migrações à luz dos estudos de gênero (ASSIS, 2015). Considerando que o Brasil ocupa 5º lugar no ranking mundial de violência contra a mulher, que Roraima figura como um dos estados da federação com os maiores índices de violência contra as mulheres e que em foi o estado no Brasil com maior taxa de mulheres assassinadas em 2018, acredita-se que perfil migratório venezuelano à luz dos estudos de gênero e na perspectiva da feminização das migrações em Roraima poderia contribuir para um maior entendimento e convivência com as migrações neste contexto ainda muito marcado pela xenofobia. A temática da feminização das migrações pode revelar intersecções entre gênero, migrações e violência (LISBOA, 2009) que as migrantes e refugiadas venezuelanas passaram a sofrer mais violência nos itinerários migratórios ou apenas fizeram circular com elas os ciclos de violência a que vinham sendo submetidas antes do deslocamento migratório. As causas da violência estão relacionadas às pregressas relações de dominação de gênero ou a fatores externos aos círculos familiares e ao âmbito do doméstico altamente complexo nas condições de moradia provisória nos abrigos de passagem, nas ocupações espontâneas com aglomerados que extrapolam laços familiares, nos aluguéis coletivos que concentram vários núcleos familiares sobrepostos. As rotas migratórias marcadas pelo contrabando e exploração dos migrantes representam ameaças às mulheres e as tornam ainda mais vulneráveis ao tráfico humano e de modo especial ao tráfico de mulheres para fins de exploração sexual comercial. A pesquisa indicará se os casos de violência contra mulheres migrantes são praticados por outros migrantes relacionados aos seus círculos familiares e afetivos ou por desconhecidos e ou novos parceiros adicionados a partir das redes migratórias. Também se pretende estudar se os possíveis casos de feminicídio estariam diretamente relacionados ao processo migratório ou a outros fatores. Por fim, buscaremos identificar como as mulheres tem reagido à violência e que possibilidades de enfrentamento elas vem encontrando para superar as diversas formas de violação dos seus direitos enquanto mulheres protagonistas de suas histórias e trajetórias. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1576477 - MARCIA MARIA DE OLIVEIRA
Interno - 388015 - FRANCILENE DOS SANTOS RODRIGUES
Interno - 1299271 - MARIANA CUNHA PEREIRA
Externo ao Programa - 3929872 - ALESSANDRA RUFINO SANTOS
Externo ao Programa - 2689208 - LUZIENE CORREA PARNAIBA
Notícia cadastrada em: 26/08/2020 21:51
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