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Banca de QUALIFICAÇÃO: BEATRIZ PATRÍCIA DE LIMA LEVEL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ PATRÍCIA DE LIMA LEVEL
DATA: 12/09/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Sala nº 12 do Centro de Ciências Humanas
TÍTULO:

O “Nós” e o “Outro” nas Relações de Trabalho de venezuelanos e haitiano em Boa Vista – Roraima.


PALAVRAS-CHAVES:

Relações de Trabalho; Racismo; Venezuelanos; Haitianos

 

 

 

Labor Relations; Racism; Venezuelans; Haitians


PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

A migração não é um fenômeno recente, ela ocorre desde os primórdios da humanidade e todos os países que existem hoje são formados por mobilidades internas e externas de muitos povos. Com o advento da globalização econômica e o aumento das possibilidades de mobilidade e comunicação que o avanço tecnológico proporcionou, o fenômeno da migração se tornou visível. Assim que, sendo a migração um fenômeno complexo e diverso, é necessário realizar alguns cortes espaciais para levar a cabo uma pesquisa que pretenda compreender parte do fenômeno. Embora a cidade de Boa Vista, no estado de Roraima, seja formada, em sua maioria, por migrantes, uma vez que se trata de uma cidade cuja população é constituída, majoritariamente, por pessoas originárias de outros estados do país, em particular do Nordeste brasileiro, a migração de haitianos, em um primeiro momento, e depois a expressiva chegada de venezuelanos, que continua a ocorrer, é um fenômeno relativamente recente para a cidade. Isto apesar da cidade de Boa Vista figurar, a muito, como lugar de passagem e residência para diversos migrantes internacionais, uma vez que é a capital de um estado que faz fronteira com dois países: República Bolivariana de Venezuela e República Cooperativa da Guiana. Por isso, que fazendo um recorte da realidade das situações desses migrantes na cidade, é que pretendemos entender, em nossa pesquisa, as relações de trabalho dos migrantes venezuelanos e haitiano, frente às adversidades que essas pessoas enfrentam pelo simples fato de serem migrantes, considerando, dessa forma, que estas pessoas sofrem algum tipo de racismo na cidade. Dentre muitas situações, o racismo corrobora para empurrar os imigrantes a aceitarem trabalhos mais precarizados. Nosso propósito, então, com esta pesquisa, é analisar as perspectivas de condições de vivência e convivência com a sociedade boa-vistense desses migrantes e como isso afeta as relações de trabalho que eles estabelecem na cidade, levando em consideração suas peculiaridades, uma vez que os fatores que impulsionaram a migração desses dois grupos são distintos, embora apresentem um aspecto comum: a intensificação do processo migratório decorrente das transformações no modus operandis do capitalismo no cenário internacional. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2068316 - JOAO CARLOS JAROCHINSKI SILVA
Interno - 1576477 - MARCIA MARIA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 09/09/2020 10:55
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