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Banca de DEFESA: DEBORA GOMES DE FIGUEIREDO NOBREGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA GOMES DE FIGUEIREDO NOBREGA
DATA: 28/05/2021
HORA: 10:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/events/defesa-de-dissertacao-debora-gomes-de-figueiredo-nobrega
TÍTULO:

 FEMINIZAÇÃO DAS MIGRAÇÕES E VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES EM RORAIMA


PALAVRAS-CHAVES:

Violência. Mulheres. Feminização. Migração. Venezuela. Roraima.

 

 

Violence. Women. Feminization. Migration. Venezuela. Roraima.


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Com o objetivo de analisar a intensa dinâmica migratória venezuelana no Estado de Roraima, desde 2015, atentando-se para os dados sobre a Feminização da migração venezuelana em Roraima, a pesquisa resultou em informações precisas sobre violências sofridas pelas mulheres migrantes venezuelanas no período de 2019 a 2020. Subsidiada pelos estudos bibliográficos e pelo levantamento de dados na Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher de Roraima, com mulheres atendidas na Casa da Mulher Brasileira, analisou-se as várias dimensões da inserção das mulheres migrantes, não indígenas, na cidade de Boa Vista e buscou-se compreender um pouco da situação das mulheres venezuelanas em situação de migração que sofreram violência em Boa Vista-RR. Aprofundou-se a temática da feminização das migrações à luz dos estudos de gênero. Considerando que atualmente o Brasil ocupa 5º lugar de referência mundial de incidência de violência contra as mulheres, que Roraima figura como um dos Estados da federação com os maiores índices de violência contra as mulheres e que foi o Estado com maior taxa de mulheres assassinadas em 2018, crime tipificado como feminicídio, conclui-se que o Estado não oferece segurança para mulheres migrantes. Por fim, os dados que atestam a feminização da migração venezuelana em Roraima foram analisados à luz dos estudos de gênero e puderam contribuir para um maior entendimento deste contexto migratório ainda muito marcado pela xenofobia e violação de direitos. A temática da feminização das migrações revelou intersecções entre gênero, migrações e violência, nas quais as venezuelanas passaram a sofrer mais violência nos itinerários migratórios ou apenas fizeram circular com elas os ciclos de violência a que vinham sendo submetidas antes do deslocamento migratório. As causas da violência estão relacionadas às pregressas relações de dominação de gênero ou a fatores externos aos círculos familiares e ao âmbito do doméstico altamente complexo nas condições de moradia provisória, nos abrigos de passagem, nas ocupações espontâneas com aglomerados que extrapolam laços familiares e nos aluguéis coletivos que concentram vários núcleos familiares sobrepostos. Concluiu-se que rotas migratórias marcadas pelo contrabando e exploração dos migrantes representam ameaças ainda maiores às mulheres e as tornam ainda mais vulneráveis.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3929872 - ALESSANDRA RUFINO SANTOS
Interno - 1057477 - CARLA MONTEIRO DE SOUZA
Interno - 388015 - FRANCILENE DOS SANTOS RODRIGUES
Externo ao Programa - 2689208 - LUZIENE CORREA PARNAIBA
Presidente - 1576477 - MARCIA MARIA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 14/05/2021 21:29
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