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Banca de DEFESA: WELLEN CRYSTINE LIMA PEIXOTO BORGES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WELLEN CRYSTINE LIMA PEIXOTO BORGES
DATA : 26/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Aula do PPGSOF e https://conferenciaweb.rnp.br/events/defesa-de-dissertacao-turma-2020
TÍTULO:

MEMÓRIAS DE INFÂNCIA: ESTUDO SOBRE RACISMO EM BOA VISTA, RR


PALAVRAS-CHAVES:

Racismo. Infância. Memória. Identidade. Boa Vista.



PÁGINAS: 102
RESUMO:

O racismo pode ser entendido como uma ideologia complexa que está presente na cultura, política e economia e ainda na vida subjetiva, social, institucional das pessoas, ou seja, é uma estratégia de dominação baseada na concepção hierárquica de raças inferiores e superiores. Desse modo, o fenômeno supracitado pressupõe a hierarquização das raças em superiores e inferiores, na qual o branco ocupa o topo, o lugar ideal nas diferentes esferas da vida. Este estudo visa conhecer como o racismo aparece nas memórias de infância de pessoas adultas autodeclaradas negras na cidade de Boa Vista, capital do estado de Roraima. Para tanto, foram utilizados autores que trabalham os conceitos de racismo, violência racial infantil, classe, gênero e memória. Foram realizadas entrevistas com homens e mulheres que se autodeclaram negros e que viveram a infância em Boa Vista. A metodologia utilizada foi a história oral, esta por meio de entrevistas fornece narrativas de sujeitos que vivenciam acontecimentos na vida privada e coletiva, isto é, a memória do sujeito. Bem como, se coloca como essencial para a compreensão do tempo presente, porque apenas através da fonte oral é possível acessar medos, afetos, sonhos, crenças e recordações do passado de pessoas desconhecidas que vivenciaram situações de seu tempo. Como resultados, foi possível compreender que o racismo vivido durante a infância na escola, família e outros espaços de socialização causou impactos psicossociais, como a negação dos traços raciais, dificuldade de construção identitária e de uma imagem positiva de si. A falta de representatividade também surgiu como um fator que dificultou a construção da identidade racial negra. Já as vivências de racismo na infância repercutiram ao longo da vida como na dificuldade que as mulheres entrevistadas tiveram para estabelecer relacionamentos amorosos. Por fim, foram identificadas estratégias psicossociais de enfrentamento ao racismo que passam por acesso as discussões sobre relações raciais, empoderamento, ser o melhor no que se faz e negação da vivencia de racismo.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2720924 - ANANDA MACHADO
Interna - 1057477 - CARLA MONTEIRO DE SOUZA
Externa ao Programa - 147.387.718-09 - ELIANE SILVIA COSTA - UFBA
Externa à Instituição - KENIA GONÇALVES COSTA - UFT
Presidente - 1026580 - MARIA LUIZA FERNANDES
Notícia cadastrada em: 23/08/2022 16:52
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