Governança e Forças Armadas No Contexto Humanitário: Estudo de Caso da Operação Acolhida (2018-2022)
Governança, Forças Armadas, Mobilidade humana, Operação Acolhida e Humanitarismo.
Nas últimas décadas, a migração venezuelana para Roraima emergiu como um fenômeno complexo, demandando uma resposta humanitária significativa, o que demandou a atuação de diversos atores de diferentes níveis. Neste contexto, a governança desempenha um papel crucial na compreensão desse processo. Este trabalho busca explorar como fatores históricos, sociais e planos para uma política externa se entrelaçam, especialmente no envolvimento das Forças Armadas, delineando assim um panorama abrangente da dinâmica envolvida na resposta humanitária à migração venezuelana em Roraima. Por tanto visamos compreender: como a atuação das Forças Armadas brasileiras se inserem nas dinâmicas geradas a partir da Governança Global e do Humanitarismo, para tanso, o objetivo geral é compreender como aspectos da Governança Global Migratória e do Humanitarismo se inserem na atuação das Forças Armadas brasileiras, ao congregar ações humanitárias e o interesse nacional, e promovendo a intensificação de ações cívico-militar e interagenciais, a partir do estudo de caso da atuação na Operação Acolhida. Já comi objetivos específicos, elecanos: sintetizar o debate teórico referente a Governança, Segurança Humana e ao Humanitarismo; sintetizar os aspectos gerais da migração venezuelana ao Brasil; e por fim analisar como as Forças Armadas se inserem nas dinâmicas de resposta humanitária, tendo como estudo de caso a Operação Acolhida. Assim, foi possível constatar como conjunturas locais e nacionais, além de planos para a política externa foram importantes para a construção da governança migratória local.