O ensino do conto fantástico para alunos surdos no Ensino fundamental II
Conto fastástico. Ensino de Língua Portuguesa. Surdo.
Este trabalho investiga o uso de contos fantásticos para o ensino de Língua Portuguesa, como L2, para alunos surdos no ensino fundamental II. O objetivo geral é analisar o uso do gênero conto fantástico na contribuição do ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental II, como L2 para surdos, em Boa Vista, Roraima. A pesquisa é de abordagem quali/quanti, sendo a ênfase maior na pesquisa qualitativa para análise dos dados (CRESWELL, 2010). As técnicas de coleta utilizadas são: questionário na modalidade escala Likert, com as orientações de Creswell (2007); e revisão bibliográfica sistemática, com as orientações de Salvador (1986). A metodologia de análise compreende os métodos: estatístico comparativo (GUEDES et al, 2005); estatístico descritivo e exploratório (LAKATOS; MARCONI, 2003); método dedutivo e método indutivo (MORAES, 2003). Os resultados parciais da análise evidenciam que: a) os professores desconhecem a natureza da Libras e sua organização enquanto língua; b) os docentes desconhecem, também, os elementos identitários que fazem parte da cultura surda e, por conseguinte, da identidade surda, além de desvelarem indícios da perspectiva clínico-terapêutica em relação à população surda; c) os professores não tiveram acesso a formações continuadas voltadas ao ensino de contos para alunos surdos, mas demonstram interesse em participar. Nas considerações finais, destacamos as necessidades dos professores quanto à formação continuada a fim de garantir a inclusão de alunos surdos e refletimos sobre a produção de um manual didático voltado ao uso de contos fantásticos no ensino de Língua Portuguesa como L2 para surdos.